quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

VATICANO - Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Missões 2011

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – "Como o Pai me enviou, também eu vos envio" (Jo 30, 21) é o tema da Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões Mundial 2011, que será realizada domingo, 23 de outubro próximo. A seguir o texto completo. "

Por ocasião do Jubileu do ano 2000, o Venerável João Paulo II no início de um novo milênio da era cristã, reiterou firmemente a necessidade de renovar o compromisso de levar a todos o anúncio do Evangelho "com o mesmo zelo dos primeiros cristãos" (CARTA AP. Novo millennio ineunte, 58). É o serviço mais valioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa na busca das razões profundas para viver em plenitude a própria existência. Por isto este convite ressoa a cada ano na comemoração do Dia Mundial das Missões. O incessante anúncio do Evangelho, de fato, dá vida à Igreja, o seu fervor, o seu espírito apostólico, renova os seus métodos pastorais para que sejam sempre mais adequadas às novas situações - mesmo aquelas que necessitam de uma nova evangelização - e animadas pelo impulso missionário: "A missão renova a Igreja, revigora a fé e a identidade cristã, dá novo entusiasmo e novas motivações. A fé se fortalece doando-a! A nova evangelização dos povos cristãos encontrará inspiração e apoio na missão universal" (João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 2).

Vai e anuncia
Este objetivo é constantemente revitalizado pela celebração da liturgia, especialmente a Eucaristia, que se conclui sempre repetindo o mandato de Jesus ressuscitado aos Apóstolos: "Ide ..." (Mt 28, 19). A liturgia é sempre um chamado "do mundo" e um novo envio "no mundo" para testemunhar o que foi vivido: a força salvífica da Palavra de Deus, a força salvadora do Mistério Pascal de Cristo. Todos os que encontraram o Senhor Ressuscitado sentiram a necessidade de dar a notícia aos outros, como fizeram os dois discípulos de Emaús. Eles, depois de reconhecerem o Senhor no partir do pão, "partiram de imediato e voltaram a Jerusalém onde encontraram reunidos os onze", e referiram o que tinha acontecido com eles ao longo do caminho (Lc 24, 33-34). O Papa João Paulo II exortava a se manter vigilantes e prontos a reconhecer seu rosto e correr aos nossos irmãos para levar o grande anúncio: “Vimos o Senhor!"

A todos
Os destinatários do anúncio do Evangelho são todos os povos. A Igreja, "por sua própria natureza, é missionária, porque decorre da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai" (CONC. ECUM. VAT. II, Decr. Ad Gentes, 2). Esta é "a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda. Ela existe para evangelizar" (PAULO VI, Exortação Apostólica. Ap. Evangelii nuntiandi, 14). Conseqüentemente, ela nunca pode se fechar em si mesma. Está enraizada em determinados locais para ir mais longe. Sua ação, em adesão à Palavra de Cristo e sob a influência de sua graça e seu amor, se faz plenamente e atualmente presente a todos os homens e a todos os povos para conduzi-los à fé em Cristo (cf. Ad gentes, 5) .
Esta tarefa não perdeu a sua urgência. Com efeito, "a missão do Cristo Redentor, confiada à Igreja, ainda está longe de ser concluída ... Uma visão geral da humanidade mostra que tal missão está ainda no começo e que devemos nos empenhar inteiramente ao seu serviço" (JOÃO PAULO II, Encíclica. Redemptoris missio, 1). Não podemos permanecer tranqüilos com o pensamento de que, após dois mil anos, ainda existem pessoas que não conhecem Cristo e que ainda não ouviram a sua mensagem de salvação. Não só; mas se amplia as fileiras daqueles que, apesar de terem recebido o anúncio da Evangelho, o esqueceram e abandonaram, já não se consideram mais na Igreja; e muitos ambientes, mesmo em sociedades tradicionalmente cristãs, são hoje refratários ao abrir-se a palavra da fé. Esta em andamento uma mudança cultural, alimentada pela globalização,por movimentos de pensamento e pelo relativismo, uma mudança que leva a uma mentalidade e a um estilo de vida que prescindem da mensagem do Evangelho, como se Deus não existisse, e que exaltam a busca do bem-estar, do dinheiro fácil, da carreira e do sucesso como objetivo de vida, mesmo em detrimento dos valores morais.

Co-responsabilidade de todos
A missão universal envolve todos, todo e sempre. O Evangelho não é uma propriedade exclusiva de quem a recebeu, mas é um dom para partilhar, uma boa notícia a ser comunicada. E este dom -compromisso é confiado não somente a alguns, mas a todos os batizados que são "raça eleita, ... nação santa, povo de Deus" (1 Pe 2, 9), para que proclame as suas obras maravilhosas. São envolvidas todas as atividades. A atenção e cooperação na obra evangelizadora da Igreja no mundo não podem limitadas a alguns momentos e ocasiões especiais, e também não podem ser consideradas como uma das muitas atividades pastorais: a dimensão missionária da Igreja é essencial e, portanto, deve ser mantida sempre presente. É importante que sejam os batizados e sejam as comunidades eclesiais interessadas não de maneira esporádica e ocasional, na missão, mas de maneira constante, como forma de vida cristã. O Dia Mundial das Missões não é um momento isolado durante o ano, mas é uma valiosa oportunidade para parar e refletir sobre como responder à vocação missionária, uma resposta essencial para a vida da Igreja.

Evangelização global
A Evangelização é um processo complexo e inclui vários elementos. Dentre esses, uma atenção especial por parte da animação missionária sempre foi dada à solidariedade. Este é também um dos objetivos do Dia Mundial das Missões, que, através das Pontifícias Obras Missionárias, pede ajuda para a realização das tarefas da evangelização nos territórios de missão. Trata-se de criar instituições necessárias para estabelecer e fortalecer a Igreja através dos catequistas, seminaristas, sacerdotes, e também contribuir para a melhoria das condições de vida das pessoas nos países onde assolam os fenômenos da pobreza, desnutrição sobretudo infantil, doenças, falta de serviços de saúde e educação. Isso também faz parte da missão da Igreja. Anunciando o Evangelho, ela se preocupa com a vida humana em seu sentido mais amplo. Não é aceitável, reiterava o Servo de Deus Paulo VI, que a evangelização transcure as questões relativas à promoção humana, a justiça, a libertação de todas as formas de opressão, é claro, respeitando a autonomia da esfera política. Ignorar os problemas temporais da humanidade seria "esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo que está sofrendo e os necessitados" (Exortação Apostólica. Evangelii nuntiandi, 31.34); não estaria em sintonia com o comportamento de Jesus, que "percorreu todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades"(Mt 9, 35).
Assim, através da participação co-responsável na missão da Igreja, o cristão se torna um construtor de comunhão, de paz, de solidariedade que Cristo nos doou e colabora na realização do plano de salvação de Deus para toda a humanidade. Os desafios que ela encontra, chamam os cristãos a caminharem juntos com os outros, e a missão é parte integrante deste caminho com todos. Nela nós carregamos, mesmo em vasos de barro, a nossa vocação cristã, o tesouro inestimável do Evangelho, o testemunho vivo de Jesus morto e ressuscitado, encontrado e crível na Igreja.

O Dia Mundial das Missões reavive em cada um o desejo e a alegria de “ir” ao encontro da humanidade levando a todos Cristo. Em seu nome, vos concedo de coração a minha Bênção Apostólica, em particular para aqueles que trabalham e sofrem por causa do Evangelho.
Do Vaticano, 6 de janeiro de 2011, Solenidade da Epifania do Senhor.
Benedictus PP XVI (Agência Fides 25/01/2011)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SOS RIO: QUEM É MEU PRÓXIMO?


Um homem descendo de Jerusalém para Jericó, caiu nas mãos de bandidos, contou Jesus (cf. Lc 10, 29-37). Dois homens ligados ao templo, vendo o que acontecera, passaram ao lado e não prestaram socorro. Um samaritano, porém, teve compaixão e o socorreu. Fez o que podia. Então, Jesus perguntou: Quem destes, se mostrou próximo daquele que caiu nas mãos dos bandidos? O doutor da lei respondeu: “o que usou de compaixão com ele. Vá e faça você o mesmo”, disse-lhe Jesus (cf. Lc 10,29-37). Agora, o que aconteceu na Região Serrana do Estado do Rio, é bem mais cruel. Muitos caíram na desgraça. Trata-se de uma calamidade, de uma autêntica tragédia. Há mortes em grande número, e os flagelados são muitíssimos. Refiro-me, mais uma vez, das enchentes do Estado do Rio e de alhures. Chegou nossa vez de agirmos como bons samaritanos. É Jesus, quem hoje nos diz: Vá e faça a mesma coisa.

Queremos obedecer e fazer nossa parte. Por isso, a Diocese de Taubaté estabelece que se faça uma coleta nos dias: 22 e 23 de fevereiro, em todas as celebrações. São irmãos nossos que estão sofrendo. Sejamos generosos. Deus não se deixará vencer em generosidade.

Em nome da Diocese:
+ Dom Carmo João Rhoden, SCJ


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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Gotinhas Missionárias dos Jovens



Nos últimos dias, reli Mensagens dos Papas para o Dia Mundial das Missões, em vista de futuros trabalhos para crianças, adolescentes e jovens. E em várias delas, escritas por João Paulo II, o Papa convoca os jovens para dar suas vidas a Cristo, levando-O às imensas multidões que ainda hoje não O conhecem. João Paulo II confiava na disponibilidade dos jovens e em sua capacidade de aceitar desafios. Por isto eram frequentes os seus apelos para que os jovens deixassem tudo e se dispusessem a seguir Jesus como missionários. E é bonito a gente notar como os jovens apreciam e aceitam desafios.

Alguns organismos ligados à CNBB, juntamente com realidades de nosso país, abraçaram iniciativas de projetos "ad gentes" em "águas mais profundas", tais como Moçambique, Haiti, Guiné-Bissau e Timor Leste. Vale lembrar também que outros estão em fase embrionária, e servem como modelo para nossos jovens. Como é emocionante ver a dedicação destes jovens à Missão, andando o dia inteiro debaixo de sol ou chuva, hospedando-se muitas vezes em casas simples, sem o conforto que tinham nas suas próprias casas, mas felizes por estar em Missão. A maioria desses jovens que participaram das Missões continua engajada em suas comunidades de origem. Alguns se dispuseram a permanecer pelo menos um ano (houve quem ficasse bem mais) a serviço da Igreja em alguns desses lugares, bem longe de suas casas e famílias. Alguns descobriram sua vocação sacerdotal (inclusive já tendo recebido o sacramento da Ordem) ou religiosa, algumas meninas querem ser leigas consagradas a serviço da Missão. Frutos da disponibilidade, da doação juvenil.



Em minhas viagens a serviço das Pontifícias Obras Missionárias tenho encontrado muitos jovens assessores das Obras, que também querem dedicar suas vidas à Missão, exercendo profissões como médicos, professores, enfermeiros, recreadores, psicólogos, advogados, etc., etc. Exercerão profissões comuns, mas não por dinheiro: por Deus. Sonham em trabalhar para Jesus. Desejam dedicar o melhor de si para que o Reino de Deus se construa entre nós, para que pelo menos alguns dos bilhões de seres humanos que ainda não conhecem Jesus possam ter um primeiro contato com Ele.

Têm multiplicado com muita força em todo Brasil os grupos de Juventude Missionária ligados ás Pontifícias Obras Missionárias, e como sequência natural da Infância e Adolescência Missionária. Alguns representantes do Brasil participaram de congressos missionários nacionais e internacionais. Como fruto dessas iniciativas, já surgem projetos idealizados pelos próprios jovens, que querem renunciar inicialmente a suas férias de trabalho, faculdade, e futuramente quiçá surgirão experiências mais longas.

Por isso João Paulo II acreditava tanto nos jovens. Eles são a esperança da Igreja e da humanidade!

Assim como o Papa, também faço o desafio: jovens, disponham-se à Missão. Tenham a coragem de doar suas vidas a Jesus. Como disse Bento XVI, "Ele não tira nada de vocês. Só os enriquece". Ainda há muito a fazer. A messe está madura, faltam os operários para a colheita. Você não seria um destes que está faltando? Então, o que espera? Ele o chama para multiplicar as gotinhas missionárias...


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A origem da campanha da fraternidade


Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la, assim, autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada, pela primeira vez, na Quaresma de 1962, em Natal (RN), com adesão de outras três dioceses e apoio financeiro dos bispos norte-americanos. No ano seguinte, dezesseis dioceses do Nordeste realizaram a Campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso país.

Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fundada no Brasil, em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser administrador apostólico de Natal (RN) explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.

Esse projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1963, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na Quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção, estruturação e encaminhamentos da CF, do Plano de Pastoral de Emergência, do Plano de Pastoral de Conjunto e de outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a CF.

Em 20 de dezembro de 1964, os bispos aprovaram o projeto inicial da mesma, intitulado: “Campanha da Fraternidade: pontos fundamentais apreciados pelo episcopado em Roma”. Em 1965, tanto a Cáritas quanto a Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nessa transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967 começou a ser redigido um subsídio, maior que os anteriores, para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano, iniciaram-se, também, os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, tanto a Presidência da CNBB como a Comissão Episcopal de Pastoral começaram a ter uma participação mais intensa em todo o processo da CF.

Em 1970, a CF ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa, transmitida em cadeia nacional de rádio e televisão, quando de sua abertura, na Quarta-feira de Cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da CF.

De 1963 até hoje, a CF é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (Quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos, no processo de transformação da sociedade, a partir de um problema específico que exige a participação de todos, na busca de alternativas de solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária, como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação à Páscoa. É momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de uma verdadeira pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não-cristãs. É precioso meio para a evangelização no tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas, confirmada por Cristo, segundo a qual, a verdadeira penitência que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.

A CF tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.

A CF tem como objetivos permanentes:

a) Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum;

b) educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;

c) renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja).

Fonte: CNBB.


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Comissões Pastorais da CNBB preparam seminário com “Novas Comunidades” .



As Comissões para o Laicato e para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB promovem, nos dias 25 a 27 de março próximo, um seminário com as “Novas Comunidades”. A ideia nasceu num seminário que reuniu as duas Comissões para um estudo sobre as Novas Comunidades em agosto do ano passado.

“O Seminário visa estabelecer um diálogo com os Movimentos e as novas expressões de Comunidade”, explica o assessor do Setor Leigos, da Comissão para o Laicato, Antônio Geraldo Aguiar.

Segundo o assessor, o momento atual é de maturidade “que dá para estabelecer o diálogo”. “As Novas Comunidades acharam a iniciativa [do Seminário] louvável na busca de uma maior eclesialidade”, acrescenta Aguiar.

Na segunda-feira, 29, as duas Comissões se reuniram com representantes das comunidades Canção Nova e Pantokrator. Na reunião foram acertados detalhes do Seminário, que está sendo bem acolhido pelas Novas Comunidades.

“Minha expectativa é de que o Seminário seja momento de aproximação, de diálogo e de conhecimento mútuo”, disse o fundador e moderador geral da Comunidade Católica Pantokrator, André Luis Botelho de Andrade. “Será o início de uma caminhada mais próxima desta realidade de comunidades novas com a CNBB”, completa.

Com presença em sete dioceses brasileiras e em duas na França, a Pantokrator, que nascem em Campinas (SP), existe há 20 anos e congrega 300 membros. De acordo com Botelho, as comunidades ganham em maturidade eclesial ao se aproximarem da CNBB. “Podemos colaborar com a CNBB com nossa experiência missionária e eclesial”, observa.

De acordo com o assessor do Setor Leigos, no Seminário será apresentada a estrutura da CNBB, que também ouvirá as experiências Novas Comunidades. A Comissão não tem uma estatística de quantas destas comunidades existem no país. A equipe que prepara o Seminário decidiu, então, convidar as 12 que fazem parte da Fraternidade Internacional das Novas Comunidades, uma organização ligada ao Pontifício Conselho para os Leigos.

FONTE: CNBB

CELAM promove o 2º Congresso Latino-americano de Vocações


O Departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), em comunhão com outros organismos eclesiais, organiza o 2º Congresso Latino-americano de Vocações, a realizar-se entre os dias 31 de janeiro a 5 de fevereiro de 2011, em Cartago, Costa Rica.

Segundo os organizadores do Congresso, o objetivo do mesmo será “fortalecer a cultura vocacional para que os batizados assumam seu chamado de ser discípulo missionário de Cristo nas circunstâncias atuais da América Latina e Caribe”.

Os bispos responsáveis e secretários executivos para a Animação Vocacional no Continente, reunidos de 03 a 07 de novembro de 2008, em São Pedro Sula, Honduras, juntamente com representantes das Pontifícias Obras das Vocações Sacerdotais e da Congregação para a Educação Católica, do Vaticano, tomaram a sério o desejo de Aparecida de promover e coordenar diversas iniciativas vocacionais.

“O Congresso se propõe ser uma resposta aos desafios de Aparecida, pois no que se refere à formação dos discípulos e missionários de Cristo, ocupa lugar particular a pastoral vocacional, que acompanha cuidadosamente todos os que o Senhor chama a servir à Igreja no sacerdócio, na vida consagrada ou no estado de leigo. A pastoral vocacional, que é responsabilidade de todo o povo de Deus, começa na família e continua na comunidade cristã, deve dirigir-se às crianças e especialmente aos jovens para ajudá-los a descobrir o sentido da vida e o projeto que Deus tem para cada um, acompanhando-os em seu processo de discernimento”, afirma os representantes do CELAM.

É importante destacar que cada Conferencia Episcopal deve coordenar sua participação no evento e formar uma delegação que a represente. Neste sentido, durante o 3º Congresso Vocacional do Brasil, realizado nos dias 03 a 07 de setembro de 2010, em Itaici (SP), foram distribuídas as fichas de inscrições.

Do Brasil, participarão 51 delegados, entre presbíteros, religiosos e leigos.

FONTE: CNBB

LISTA DOS AGENTES PASTORAIS, BISPOS, SACERDOTES, RELIGIOSOS, RELIGIOSAS E LEIGOS ASSASINADOS EM 2010

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Como sempre, no final do ano, a Agência Fides publica uma lista dos agentes pastorais que perderam a vida de modo violento ao longo dos últimos 12 meses. Segundo os nossos dados, foram assassinados 23 agentes pastorais em 2010: 1 Bispo, 15 sacerdotes, 1 religioso, 1 religiosa, 2 seminaristas e 3 leigos.

Analisando a lista por continente, ainda este ano com um número extremamente elevado, consta em primeiro lugar a AMÉRICA, banhada pelo sangue de 15 agentes pastorais: 10 sacerdotes, 1 religioso, 1 seminarista, 3 leigos. Segue a ÁSIA, com 1 Bispo, 4 sacerdotes e 1 religiosa mortos. Enfim, a ÁFRICA, onde um sacerdote e um seminarista perderam a vida de modo violento.
Links:
DADOS, COMENTÁRIOS E APROFUNDAMENTOS SOBRE AGENTES PASTORAIS MORTOS NOS ÚLTIMOS ANOS PODEM SER ENCONTRADOS NO NOSSO SITE:
http://www.fides.org/index.php?lan=por

AMÉRICA/BRASIL - Novos compromissos da Campanha contra a violência e o extermínio de jovens no Brasil

Salvador (Agência Fides) – A Conferência Episcopal Brasileira publicou uma nota, cuja copia foi enviada à Agência Fides, sobre a Campanha contra a violência e o extermínio de jovens. A nota destaca as iniciativas promovidas para aprofundar o debate com a sociedade e elaborar propostas concretas para enfrentar a violência, além de recordar as prioridades da Campanha nos próximos anos. Segundo a avaliação da coordenação nacional, elaborada em um encontro realizado nos dias antecedentes ao Natal, discutiram-se propostas para construir novos horizontes. Neste encontro, foram também analisadas as perspectivas do primeiro ano da Campanha e ressaltados os desafios do próximo período. Em 2011, o plano prevê a publicação do “texto-base” em abril, um workshop nacional em agosto e a primeira Semana Nacional de ação contra a violência e o extermínio da juventude em novembro, antes do Dia Nacional da Consciência Negra. Outro objetivo do plano é preparar a Marcha nacional da Campanha, prevista para julho de 2012, em Brasília. No âmbito da estratégia, há também atividades já em atuação pela Pastoral da Juventude (Semana da Cidadania, Semana do Estudante e Dia Nacional da Juventude), orientados pelos temas da Campanha. Todas as iniciativas têm o objetivo de continuar a sensibilizar a sociedade e condenar o extermínio de jovens brasileiros. Outro desafio é ampliar o diálogo com as forças sociais envolvidas para debater o tema da violência e propor um debate sobre o problema. “Refletir sobre temas como a droga, a violência na mídia, a brutalidade da polícia e a violência domestica, por exemplo, é fundamental para prosseguirmos” – diz o responsável da Coordenação da Campanha, Felipe da Silva Freitas.
Inaugurada em novembro de 2009, a Campanha é uma iniciativa da Pastoral da Juventude do Brasil, com o apoio do Setor Juvenil da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A intenção é discutir as diversas formas de violência contra os jovens, denunciar o homicídio de milhares de jovens no país e acionar iniciativas que possam mudar esta realidade. Com um índice de 51,7 homicídios em 100.000 pessoas, o Brasil é o terceiro país em número de homicídios de jovens no mundo, depois de Colômbia e Venezuela. O Segundo boletim da Rede de Informação Tecnológica latino-americana (RITLA) afirma que diariamente, morrem em média no Brasil 54 jovens vítimas de homicídio.
(CE) (Agência Fides 03/01/2011)