quarta-feira, 29 de junho de 2011

Curso de Animação Missionária


Formação reuniu padres, religiosos, seminaristas e leigos
Com o objetivo de promover formação missionária para assessores e coordenadores dos diversos Conselhos Missionários dos Regionais do chamado “Sulão”, que compreende os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, aconteceu nos dias 22 a 26, na Casa de Retiros dos Padres Jesuítas no Morro das Pedras, em Florianópolis (SC), o curso para animadores missionários que reuniu 55 animadores, entre padres, religiosos, seminaristas e leigos de 32 dioceses.

A formação contou ainda com a participação do Regional Oeste I da CNBB (Mato Grosso do Sul), com a presença de 2 dioceses. A coordenação do curso ficou sob a responsabilidade do padre Valdemar Carminati (coordenador do Conselho Missionário Regional do Sul 4 – Santa Catarina) e da irmã Dirce Gomes (coordenadora do Comire Sul 2 - Paraná).

Durante o curso houve vários temas abordados. O diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, abriu discussão sobre o tema “A Animação Missionária como tarefa dos Conselhos Missionários. Identidade, atividade e organização dos Conselhos Missionários Diocesanos e Conselhos Missionários Paroquiais, juntamente com a secretária do Conselho Missionário Regional do Sul 1 (São Paulo), Aparecida Severo.

Foram ainda abordados outros temas como “Os caminhos da missão pela Galiléia ao longo dos séculos”, pelo assessor do Setor CEBs da CNBB, professor Sérgio Coutinho; “O encontro com a missão hoje e seus protagonistas”, pelo secretário executivo do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estevão Raschietti; “As novas perspectivas de ação e animação missionária”, pelo assessor para a Dimensão Missionária da CNBB e secretário executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina), padre José Altevir da Silva

Além dos conteúdos de formação e informações, o Curso foi enriquecido com fortes momentos de Espiritualidade, partilha, convivência e relações fraternas.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

AMÉRICA/CHILE -Diante de um mundo dividido, as crianças da Infância Missionária querem se tornar "uma só alma e um só coração"


Sob o lema "Infância Missionária: uma só alma, um só coração", milhares de crianças chilenas da Pontifícia Obra da Infância Missionária celebraram no dia 19, domingo, a Festa da Santa infância. Em quase todos os lugares, as atividades e celebrações se relacionaram com a Missão Continental, que este ano deve refletir e promover a espiritualidade da comunhão missionária.

Apesar do mau-tempo, com fortes chuvas e ventos, sábado, 18 de junho, cerca de 500 crianças, com seus pais e animadores, se reuniram na cidade de Valparaiso em uma grande festa comunitária. O ponto central do dia foi a celebração eucarística presidida por pe. Gianluca Roso, Diretor nacional das POM e concelebrada por Dom Jaime Fernandez, Diretor diocesano das POM de Valparaiso. A Missa foi precedida pela oração do Terço Missionário animado pelas crianças, que rezaram, cantaram e dançaram peças dos cinco continentes.

"As crianças - lê-se na nota enviada pelas POM do Chile à Agência Fides - refletiram sobre o mistério de Deus baseando-se em desenhos, cantos e animações. Orientadas pelo slogan "uma só alma, um só coração", quiseram "ver" o Coração de Deus, a realidade mais profunda, que deve ser a Unidade na Trindade, uma suprema e profunda comunhão de amor e de vida. Deus é Uno porque é todo Amor e apenas Amor; mas justamente porque é amor é abertura, acolhimento, diálogo. Com entusiasmo, os jovens se comprometeram a tornarem-se, a seu redor, a presença viva deste amor. Diante de um mundo dividido querem se tornar uma só alma e um só coração" - conclui-se a nota.

FONTE: Agência Fides - 20/06/2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

23 DE JUNHO DE 2011

Parabéns, Pe. André...!

Hoje, 23 de junho, Pe. André Luiz Negreiros, Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM), está fazendo aniversário!

Em nome das crianças missionárias do Brasil e de todo o mundo, desejamos muitas felicidades e ardor missionário, para que continue a propagar o amor à Deus e à Missão no meio das crianças e adolescentes.

Parabéns, Pe. André!

De todas as crianças do mundo, sempre amigos!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Guerra às drogas no México. Crianças viram alvos. 994 crianças mortas

-1. No ambíguo código de ética dos cartéis mexicanos era proibido matar crianças. Eram colocadas “off limits”. Na secular Máfia siciliana a regra também era essa. Restou quebrada quando essa organização delinquencial começou a sequestrar e assassinar com crueldade os filhos menores de ex-mafiosos que se tornaram colaboradores da Justiça: “pentiti”(arrependidos). As crianças, então, viraram vítimas da “vendetta” (vingança) mafiosa.


Os cartéis mexicanos, além de policiais, juízes, promotores de Justiça e membros de organizações rivais, deliberam alargar o campo da violência para golpear crianças das famílias dos considerados“inimigos”.
Como a Máfia siciliana, os cartéis mexicanos produzem “cadáveres excelentes”: termo usado pelo escritor siciliano Leonardo Sciascia para ressaltar episódios geradores de repercussões nas mídias. Lógico, pela “excelência” das vítimas.

A guerra às drogas mexicanas teve início no primeiro dia do mandato do presidente Felipe Calderon: 1/12/2006. E ele, que colocou o Exército na guerra,teve o apoio financeiro do ex-presidente George W.
Bush. Entre 2006 e 2010, e em face da “guerra às drogas”, os cartéis mexicanos mataram intencionalmente 994 crianças. O levantamento é da Associação mexicana de proteção às crianças. Em 2009 foram mortas 1.180 crianças por balas perdidas da “war on drugs”.

Para especialistas, a meta dos cartéis, -
ao assassinar crianças das famílias dos que são considerados inimigos -, é aterrorizar a população, num país onde os valores da vida em família são cultuados fortemente. As crianças, pelos cartéis mexicanos, estão sendo atingidas na cabeça por projéteis de armas de grosso calibre.

Até agora, a “war on drugs” mexicana do presidente Calderon produziu, de 01 de dezembro de 2006 a 31 de dezembro de 2010, mais de 34 mil mortos. E cerca de 70% das vítimas fatais não tinham ligações com atividades criminais.

-2. PANO RÁPIDO. Outro dado da tragédia mexicana. Nos últimos três anos e em decorrência da guerra às drogas, 17 mil crianças ficaram órfãs. E o governo Calderon criou um fundo para esses 17 mil órfãos da violência.

Por: Wálter Fanganiello Maierovitch – IBGF

AMÉRICA/MÉXICO - "Até as crianças estão pegando em armas": Dom Vera Lopez denuncia o recrutamento dos menores por parte da criminalidade


Saltillo (Agência Fides) - Entre 14 e 15 mil membros de gangues juvenis de Saltillo já estão incorporados no crime organizado e se tornaram uma grave ameaça para a população: o alarme foi lançado pelo Bispo da Diocese mexicana de Saltillo, Dom Raul Vera Lopez, em um encontro com a imprensa local. O Bispo disse que durante a recente Marcha pela Paz (veja Fides 07/05/2011) foram divulgadas informações a dados: por exemplo, cerca de 70 mil jovens estão organizados em gangues e "20% dos 70 mil membros das gangues - disse - ou seja, cerca de 14/15 mil jovens, fazem parte dos esquadrões na capital do estado, foram já recrutados pela criminalidade organizada".

Segundo a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, pelo menos 23 mil jovens foram recrutados pelas organizações criminosas em todo o país, como informa a imprensa local. "É como nos países onde há a militarização por uma guerra civil, ao ponto em que as crianças começam a pegar em armas" - denunciou Dom Vera Lopez, que pediu ao presidente Felipe Calderon que mude de estratégia na guerra conduzida contra a criminalidade organizada.
"Durante a Marcha pela Paz, antes de chegar a Cidade do México, em 8 de junho, uma pessoa que trabalha nos bairros de Saltillo com 70.000 crianças organizadas em gangues, referiu que 20% delas estão já recrutadas por carteis da droga. Assim sendo - prosseguiu o Bispo - a cifra de 23 mil jovens recrutados pela criminalidade organizada no México, fornecida pela Câmara dos deputados, é aparentemente róseo". Dom Vera destacou, enfim, a gravidade da situação, ao lado da notícia dos "meninos-sicários", já identificados em algumas partes do país. (CE) (Agência Fides, 21/06/2011)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Missão na Angola


Padre Deivid relata vida de paradoxos em país africano

Enviado pela diocese de Lins (SP) para missão na Angola (país da costa ocidental do continente africano) no último dia 11 de maio, padre Deivid Rodrigues Martins, escreveu há poucos dias uma carta relatando como é a vida na diocese de Luwena.
Leia abaixo o relato da carta enviada pelo sacerdote à diocese de Lins.

“Hoje tive a plena convicção de que a Igreja é muito mais que uma paróquia, cidade, diocese, estado ou país. O mundo é a Igreja, você, eu.”… “Cidade – Um paradoxo, nas favelas transitam muitos carros importados dos ricos, e ao lado pessoas pobres que lutam para viver, tentam comer.”… “Estou num bairro chamado LIXEIRA; foi demolido o comércio, cerca de 6.000 pessoas ficaram desempregadas por conta disso, tudo no chão com projeto de serem prédios; afinal estamos aqui perto de porto, para o governo vale mais a pena uma bela aparência do que emprego”.

Terceiro Congresso Missionário Nacional


De 12 a 15 de julho de 2012, será realizado em Palmas (TO), o 3º Congresso Missionário Nacional, em preparação ao 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM 4–Comla 9), que será realizado em Maracaibo, na Venezuela, de 22 a 27 de janeiro de 2013. O Congresso Nacional tem como tema A Secularização e o Pluricultural que Vivemos em Nossa Realidade, que vem chamar para a reflexão e partilha da fé no mundo em contínuas mudanças.

FONTE: Informativo SIM - POM

Campanha Missionária 2011


Teve início na última quarta-feira, 14, e segue até a próxima quarta-feira, 22, a movimentação na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, para o envio de materiais da Campanha Missionária 2011, “Missão na Ecologia”.

Ao todo estão sendo enviados 150 mil livros de Novena com Mensagem do Papa; 20 mil DVDs; 150 mil cartazes;12 milhões de envelopes e 10 milhões de folhetos dominicais. A partir do fim da próxima semana várias das 267 dioceses do país deverão receber o material.

O trabalho na sede das POM envolve nove homens que trabalham oito horas por dia na separação, contagem, endereçamento, empacotamento e envio do material.

O coordenador dos trabalhos e funcionário da expedição das POM, Renato Pinheiro, que trabalha há 11 anos no envio de materiais da Campanha Missionária, disse que o trabalho requer atenção e paciência. Ele diz que é um trabalho que exige esforço, mas é compensado pela finalidade da Campanha.

Precisamos de paciência com as pessoas envolvidas no serviço como também atenção com o envio para que tudo chegue certinho no destino. Gosto de fazer esse trabalho porque é muito bonita a finalidade da Campanha Missionária que ajuda muitos missionários no Brasil e no mundo”, disse.

O funcionário da recepção das POM, Carlos Luiz da Silva, colabora no envio de materiais há oito anos. Para ele, enviar os materiais das POM é “colaborar de alguma forma com próximo, seja no Brasil ou no exterior porque os resultados da Campanha alcançam todo o mundo”.

Participa pela primeira vez do envio de materiais da Campanha Missionária o leigo Camilo Simon, 67 anos. Como voluntário, ele disse que o trabalho não traz prazer, mas alegria no coração. “É um trabalho evangélico que alcança as pessoas nas comunidades de base, nas paróquias e dioceses. Estou aqui de coração porque acredito no potencial do trabalho missionário. Para mim é um valor imenso estar aqui hoje”, afirmou contente.

“Momento intenso de trabalho na sede das POM”
Foi assim que definiu esta semana o secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), padre André Luiz de Negreiros, sobre a mobilização para o envio de materiais durante esta e a próxima semana na sede nacional das POM. O secretário também afirmou que o material tem o objetivo de fortalecer a caminhada missionária da Igreja bem como colaborar com o Fundo Mundial de Solidariedade e ajudar em projetos missionários além-fronteiras.


Leia na integra a entrevista com padre André.

O envio dos materiais da Campanha Missionária é um momento que mexe bastante com a sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias do Brasil. Qual a importância deste momento para a vida da instituição?
É um momento de intenso trabalho, pois envolve um número maior de pessoas aonde se exige coesão de trabalhos e organização no que diz respeito ao empacotamento e envio dos materiais. Vale lembrar que sentimos o peso da responsabilidade de enviarmos este material para os quatro cantos do país.

Com o envio de materiais da Campanha Missionária, as comunidades, paróquias e dioceses devem se movimentar para realizarem uma boa campanha e difusão da animação missionária. O que as POM do Brasil têm a dizer a respeito desse momento preparativo e como os materiais podem ajudar para que seja realizada a campanha missionária no mês de outubro?
Os materiais são enviados em nome do coordenador diocesano da dimensão missionária ou de alguma pessoa que seja referência na mesma. Sugiro que as dioceses façam um estudo do material da Campanha Missionária antes do envio para as paróquias e que convidem todos os grupos das bases principalmente a Infância, Adolescência e Juventude Missionária. As POM do Brasil se alegram por mais uma campanha e pedem que os materiais sejam usados nas comunidades como fonte de fortalecimento da caminhada missionária sempre com um olhar para a dimensão universal da missão.

De maneira breve, o que se pretende com cada uma dos materiais da Campanha Missionária: Livro da Novena com Mensagem do Papa, DVDs, cartazes, envelopes e folhetos dominicais?
Geralmente a Campanha Missionária é uma extensão da Campanha da Fraternidade. Cabe às POM dar uma ênfase maior à dimensão missionária, logo todo o nosso material se volta para a universalidade da missão. O Livro da Novena pode ser utilizado pelos grupos ou simplesmente nas casas; os DVDs ajudam nas reflexões das novenas ou poderiam ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquias e comunitários; os cartazes devem ser fixados nos murais e ou lugares que facilitem a visualização; os envelopes poderão ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas; folhetos dominicais servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, culto dominical e reuniões das pastorais, grupos e movimentos.

Como é revertido o dinheiro da Campanha Missionária?
É enviado para o Fundo Mundial de Solidariedade em Roma e anualmente quando acontecem as assembleias dos diretores nacionais se definem quais serão os continentes e países que receberão as ajudas por meio de cada obra pontifícia. Graças a Deus o Brasil já é considerado um país emergente e a cada ano a nossa coleta aumenta. Aos poucos estamos deixando de receber do exterior para ajudar outros países que mais necessitam. Fica uma porcentagem nas POM para a manutenção da sede nacional, para ajudar projetos missionários além-fronteiras (Moçambique e Haiti), projetos na Amazônia e também demais projetos em território brasileiro.

Quais os objetivos da Campanha Missionária 2011, cujo tema é “Missão na Ecologia”?
Continuar com a conscientização ecológica alargando os horizontes para todo o mundo, pois este sempre é e será o objetivo principal da Campanha Missionária. O mundo é a nossa paróquia e as gerações futuras dependerão de nossa resposta para que o mesmo continue sendo respeitado.

FONTE: POM - www.pom.org.br

ÁFRICA - A África celebrou o Dia da Criança Africana



Roma (Agência Fides) - Anualmente, em 16 de junho celebra-se o African Child Day, ocasião para refletir sobre as condições das crianças e dos adolescentes mais vulneráveis na África (veja Fides 15/6/2011). Dentre as várias iniciativas, assinalam-se as promovidas em paises como Burundi, Ruanda, República Democrática do Congo e Nigéria, e pela Associação de Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI) que, com o empenho cotidiano de colaboradores e parceiros no território, consegue manter vários programas, como o apoio à distância. Não são realizadas somente festas, mas verdadeiros momentos de encontro e partilha para promover os temas mais sensíveis relativos à infância e à adolescência, envolvendo também famílias e comunidades. Em Bujumbura, no Burundi, no Centro MEO, nascido em 2001 e que nos anos se transformou numa referência importante para 500 crianças, a AVSI organizou para esta ocasião competições com prêmios que envolveram também as famílias, justamente para relevar a importância dos pais no percurso educativo dos filhos. Em colaboração com a Cadhro (ong local especializada no direito e na defesa jurídica dos mais vulneráveis), organizaram momentos de sensibilização sobre os direitos das crianças, com a participação dos pais. Em Kayanza e Ngozi, realizaram-se encontros com as famílias para refletir sobre as condições das crianças na África. Em Ruanda, nos acampamentos de refugiados que acolhem crianças e famílias congolesas, foram organizadas competições de poesia, teatro, música e desenho. Na República Democrática do Congo, em Kamanyola, no Kivu do Sul, a AVSI contribuiu para o dia organizado pelo Centro Danilo Catarzi com a participação de crianças provenientes também de Ruanda e Burundi, que participaram de atividades recreativas como jogos de futebol, danças típicas e poesias. Na Nigéria, o dia da criança foi celebrado antecipadamente pela AVSI e no âmbito de algumas obras sócio-educativas e de saúde, justamente para ressaltar a importância destes locais como pontos de referência para o desenvolvimento da comunidade. No âmbito de um projeto que prevê a assistência e o cuidado com crianças órfãs e vulneráveis e a criação de clubes para estimular as crianças a estarem juntas, no dia 26 de maio, na aldeia de Ikorodu, na St. John's Nursery e na Primary School Compund Oreta, houve encontros e manifestações seguindo o tema "Our Children - Aspiring to greatness". O Dia, do qual participaram 176 crianças e 54 parentes, começou com uma oração e um canto e prosseguiu com atividades dedicadas a frisar a importância da educação infantil, encorajando os pais a mandarem seus filhos às escolas. Também foi emocionante a apresentação teatral sobre os direitos das crianças, com os pequenos atores protagonistas. No dia 28 de maio em Idiaraba, Mushin, Ikorodu e Ikate a associação promoveu atividades especiais, para divulgar uma maior consciência sobre os direitos das crianças, através de propostas específicas e recordando a crianças e a seus pais seus princípios fundamentais. A participação foi grande, com 639 crianças e 163 adultos. (AP) (18/6/2011 Agência Fides)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

AMÉRICA/PANAMÁ - O trabalho infantil é uma "distorção social" - denuncia o Arcebispo de Panamá


Cidade do Panamá (Agência Fides) - No contexto das celebrações do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, domingo, 12 de junho, o Arcebispo de Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, OSA, criticou os altos níveis de corrupção em que vive a nação centro-americana e convidou o governo de Ricardo Martinelli a erradicar o trabalho infantil, porque é uma "distorção social" que atinge milhares de crianças. "Existiu e existirá a corrupção até que existam cúmplices, e nós somos cúmplices pois a consideramos algo natural, um tipo de esperteza e nada mais" - disse o Arcebispo na homilia da Missa de domingo, 12 de junho, na Cidade de Panamá.
Dom Ulloa lamentou que no Panamá, 60.700 crianças e adolescentes trabalham como adultos e são explorados sem que o Estado lhes garanta algum direito ou proveja à sua instrução: "elas têm o direito de gozar de sua infância e de se formarem; é preciso dar-lhes esta possibilidade. É a hora que os pais, o Estado e as organizações da sociedade civil encontrem um acordo para eliminar esta distorção social em nosso país" - prosseguiu Dom Ulloa.

Segundo os dados publicados pela imprensa local, a Secretaria Nacional para Crianças, Jovens e Família do Panamá indica oficialmente que 60.702 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham em áreas rurais e urbanas do país sem algum tipo de proteção, o que, como denuncia Dom Ulloa, lesa seus direitos fundamentais. O Arcebispo ainda exortou as autoridades panamenses a indagar "profundamente" sobre os escândalos que envolveram inclusive o governo nos últimos meses. Tais escândalos, denunciados pelos partidos da oposição e por organizações civis, envolvem funcionários do governo em tráficos de droga e de seres humanos. (CE) (Agência Fides, 14/06/2011)

terça-feira, 14 de junho de 2011

AMÉRICA/HONDURAS - A maior parte das crianças que trabalham abandonam a escola


Tegucigalpa (Agência Fides) - O Instituto Nacional para a Formação Profissional de Honduras promoveu diversas atividades para o Dia mundial contra o trabalho infantil, celebrado domingo, 12 de junho. Segundo o relatório sobre as famílias, do Instituto Nacional de Estatística, em Honduras trabalham 377.182 crianças e a maior parte delas não frequenta escolas. Muitas trabalham em atividades perigosas, que as expõem a situações de risco e a limitadas possibilidades de crescimento. Existem trabalhos arriscados por natureza, que podem causar danos diretos a crianças e adolescentes. Dentre estes tipos de trabalho, estão a pesca submarina, atividades submarinas e no setor minerário, as minas, a produção de fogos artificiais e outros trabalhos que preveem o uso de faíscas, empregos na construção civil ou semelhantes. Outras ocupações são perigosas em função das condições em que se realizam. Mesmo não sendo perigosas em si, algumas atividades podem sê-lo por causa do contexto em que se realizam: a higiene, a segurança ou o ambiente de trabalho, como a exposição a agentes químicos, biológicos, mecânicos ou psico-sociais. O trabalho infantil tem uma série de conseqüências no processo educativo porque grande parte das crianças e adolescentes que trabalham não vão às escolas, frequentemente as abandonam prematuramente, ou ainda, devem repetir o ano escolar ou registram um baixo rendimento escolar, que as desmotiva.
(CE) (Agência Fides, 13/06/2011)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

IAM é apresentada em Retiro de Crismando em Taubaté.



Aconteceu no dia 11/06/11, na Paróquia Do Menino Jesus, Diocese de Taubaté - SP, retiro para os jovens crismando 2011, onde a Infância e Adolescência Missionária (IAM) esteve presente.
Nesta ocasião, foi feito uma apresentação do que é e o porque foi criado a Pontíficia Obra da IAM, e também um convite a todos os presentes, jovens, pais e padrinhos, para que façam parte dessa Obra. Também foi apresentado um testemunho pela jovem Thaís, hoje já casada e mãe, que aos 11 anos de idade ingressou na IAM, e que ainda hoje continua a fazer parte dessa Obra.
Parabéns aos crismandos, a seus pais e
padrinhos e a Thaís, que continue sempre com esse ardor missionário.
















Fátima/Paulo
Coordenadores da IAM
Diocese de Taubaté - SP

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O 1º Santo Protetor da IAM, Missionário da China no século XIX, São João Gabriel Perboyre, é lembrado hoje, 2 de junho


Hoje, 2 de junho de 2011, a Igreja comemora 15 anos da canonização do primeiro santo protetor da Infância e Adolescência Missionária (IAM), João Gabriel Perboyre. Pouco conhecido pela IAM no Brasil, o santo é francês de Mongesty. Ele nasceu numa família numerosa e profundamente cristã de agricultores. Foi o primeiro dos oito irmãos, educado para seguir a profissão do seu pai.

O despertar vocacional de João Gabriel veio cedo. Aos 14 anos ele e mais dois de seus irmãos, Luís e Tiago, ingressaram na Congregação da Missão, fundada por São Vicente de Paulo para tornar-se padre vicentino ou lazarista, como são conhecidos os sacerdotes desta Congregação.

Após receber o sacramento da Ordem, em 1826, João Gabriel morou alguns anos em Paris e foi professor e diretor nos seminários vicentinos. Seu desejo, porém, era maior e ultrapassava as fronteiras de seu país. João queria ser missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, padre Clet fora martirizado.

Padre Luís, irmão de João Gabriel, foi designado para a China em 1832, mas morreu em pleno mar, antes mesmo de chegar às Missões naquele país. Com esse fato, João Gabriel pediu para substituí-lo. Atendido, três anos depois, em 1835, chegou a Macau. “Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe”, deixou registrado ao colocar os pés na China.

Anos de angústia
Os próximos anos de vida do primeiro santo protetor da Infância e Adolescência Missionária não foram tranquilos. Naquela época, a presença de estrangeiros na China era proibida. Durante a Missão, ele aprendeu a disfarçar-se de chinês. Estudou o idioma, aprendeu os costumes e trabalhou nas dioceses de Ho-Nan e Hou-Pé.

Mesmo sob disfarces, o religioso não conseguiu se livrar das perseguições. Em 1839, sete anos após chegar à China, ele foi preso em cativeiro, sofreu torturas cruéis e foi amarrado e estrangulado no dia 11 de setembro de 1840.

O Santo
A Igreja reconheceu as virtudes de João Gabriel Perboyre em 1889 quando foi beatificado. Só no fim do século XX, em 2 de junho de 1996, o então papa João Paulo II o proclamou o primeiro santo missionário da China. Ele é festejado no dia da sua morte, 11 de setembro.

Fonte: Canção Nova
Fúlvio Costa França – Assessor de Imprensa POM
Por Pe. André Luiz de Negreiros
Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária

quinta-feira, 2 de junho de 2011

EFAIAM na Diocese de Mogi das Cruzes/SP - 27 a 29/05/2011


De 27 a 29 de maio de 2011, foi realizado na cidade de Guararema/SP, o Encontro de Formação para Assessores da Infância e Adolescência Missionária (EFAIAM), da Diocese de Mogi das Cruzes.

O encontro, assessorado pela equipe reginal da IAM, contou com a participação de cerca de 20 assessores das Dioceses de Mogi das Cruzes, Taubaté e da Arquidiocese de São Paulo.