quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Padre Marcelo Gualberto é novo secretário nas POM



No dia 04 de dezembro no Encontro de Avaliação do Plano Pastoral da Diocese de Uruaçi/GO, que há um ano está sendo aplicado, onde estava presente representantes de toda a nossa diocese 135 lideranças entre padres, seminaristas, religiosas, consagrados e leigos, nosso Bispo Diocesano Dom Messias comunicou e enviou o Pe. Marcelo Gualberto para um trabalho missionário nas Pontifícias Obras Missionárias em Brasília.


Pe. Marcelo Gualberto estava na reitoria do seminário desde 2009, agora irá residir a partir de fevereiro de 2011 em Brasília na sede das Pontifícias Obras Missionárias que é responsavél pela animação missionária em todo o Brasil.


FONTE: http://www.diocesedeuruacu.com.br

“Trabalho missionário é a alma da Igreja”, diz novo diretor nacional das POM


Foi nomeado no dia 23 de novembro, pela Congregação para a Evangelização dos Povos, no Vaticano, o novo diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, 51. Ele sucederá o monsenhor Daniel Lagni, que exerceu a função por 11 anos. Padre Camilo pertence ao clero diocesano da diocese de Caxias do Sul (RS). Atualmente ele é pároco em Jaurú, na diocese de Ji-Paraná (RO). Nascido no Rio Grande do Sul, ele foi ordenado padre em 1º de dezembro de 1986. Padre Camilo é filho de uma família de agricultores imigrantes italianos e tem outros dois irmãos sacerdotes.


Em entrevista à Assessoria de Imprensa da CNBB, o novo diretor nacional das POM falou sobre o trabalho que irá desempenhar a partir de fevereiro de 2011 até 24 de novembro de 2015, na entidade de animação, formação e cooperação missionária universal da Igreja Católica. “O trabalho missionário é sempre permanente, de continuidade e devemos prosseguir animando, formando, marcando presença e incentivando porque o trabalho missionário é a alma da Igreja”, disse o sacerdote.


Ainda durante a entrevista, padre Camilo falou sobre seu trabalho missionário, realizado em Moçambique, na África, decisivo para sua nomeação para as POM, experiência que ele também exerce no Brasil. “O trabalho em Moçambique foi uma grande experiência missionária que eu gostaria que muitos pudessem fazer, se desafiassem a dar um tempo a si mesmo, assim também como o trabalho na Igreja no Brasil, no Rio Grande do Sul, na Ilha do Marajó, no Pará, e nos últimos anos em Rondônia, que me ajudaram a ter uma experiência missionária. Se esses trabalhos vão me ajudar a desempenhar o papel nas POM, que Deus seja louvado”, enfatizou padre Camilo. Ouça o áudio, abaixo.


Entrevistamos também o monsenhor Daniel Lagni, que está deixando a direção nacional das POM. Ele citou alguns dos trabalhos relevantes desenvolvidos ao longo de 11 anos à frente da entidade. “Destaco a realização de dois congressos missionários nacionais, dois congressos de nível continental, o congresso nacional de seminaristas, realizado em julho deste ano, entre outros”, sublinhou o monsenhor. Ele também agradeceu a algumas pessoas, o tempo que passou nas POM. “O que aconteceu de bom ao longo de 11 anos à frente das POM, não é fruto apenas de uma pessoa, embora seja necessário alguém para articular, mas há muitas pessoas ligadas a este trabalho desde os comires, comina, a dimensão missionária da CNBB, CRB [...]”, completou.



FONTE: CNBB

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Projeto de iniciativa popular em defesa da vida é lançado pela Diocese de Taubaté



A Diocese de Taubaté lnaçou no ultimo sabado dia 27 de novembro o projeto de iniciativa popular em defesa da vida. Dois momentos marcaram o lançamento do Projeto de Iniciativa Popular em defesa da vida, desde a concepção, proposto pela Diocese de Taubaté. Primeiro, no final da manhã, durante a XII Assembléia Diocesana de Evangelização e Pastoral, em que reuniu párocos, vigários, diáconos, coordenadores dos Conselhos Paroquiais, movimentos e comissões diocesanas, religiosos e leigos. O Bispo da Diocese de Taubaté exortou os presentes a aderirem ao Projeto de Iniciativa Popular, com muito mais de 300.00 assinaturas. “Podemos chegar a três milhões de assinaturas no estado de São Paulo!” O Prof. Hermes Rodrigues Nery (Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida) explicou aos presentes a importância da iniciativa popular e a contextualização da defesa da vida no Brasil. A proposta foi bem recebida por todos e muitos se prontificaram em coletar as assinaturas em suas paróquias. Depois, às 16 horas, em Missa Solene na Catedral de Taubate, cuja liturgia ficou por conta da Comissão Diocesana em Defesa da Vida, presidida por Dom Carmo João Rhoden, concelebrada pelo Pe. Ethewaldo L. Naufal Júnior (Padre Assessor da Comissão em Defesa da Vida) e o Pe. Marco Eduardo Jacob Silva (pároco da Catedral de Taubaté). A Vice-Coordenadora da Comissão Diocesana em Defesa da Vida, Antonia Helena Couto Silva também participou da celebração. Dom Carmo João Rhoden foi o primeiro a assinar o Projeto de Iniciativa Popular. Pouco antes, várias mulheres grávidas que estavam no altar se juntaram ao bispo, ao que o Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida perguntou: “Vocês acreditam que o que vocês trazem em seu ventre não é já um ser humano? Ou só depois que nascem?” E todas elas responderam que sim, que traziam em seu ventre um ser humano, e por isso já eram mães, só por estarem grávidas. Foi um momento de emoção e júbilo, de valorizaçao da vida nascente. “Que voz defenderá aquele que é o mais fragilizado, a vida humana nascente, totalmente indefesa?” Indagou o Coordenador. E completou Dom Carmo, em sua fala: “O mundo está cheio hoje de muitos Herodes!”
Em seguida, o bispo da Diocese de Taubaté fez a consagração a Nossa Senhora, ajoelhado com os padres concelebrantes, orou a oração a Virgem Maria, do final da Encíclica do papa João Paulo II, Evangelium Vitae: “A Vós Maria, confiamos a causa da vida!”. Cada mulher grávida, recebeu uma imagem de Nossa Senhoras das Graças, das mãos de Dom Carmo.

Todas as paróquias da Diocese de Taubaté recolherão as assinaturas, e reenviarão para o Secretariado Diocesano de Pastoral, que reencaminhará os formulários ao Seminário Cura d’Ars, que ficarão aos cuidados do Padre Ethewaldo L. Naufal Júnior. Quando tiverem chegado a 300 mil assinaturas, marcaram uma data para entregar o abaixo-assinado ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e ao Governador eleito Geraldo Alckmin.

200 milhões de cristãos são perseguidos por todo mundo



O Relatório 2010 sobre a liberdade religiosa no mundo, elaborado pela organização internacional com sede na Alemanha, Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), uma verdadeira radiografia do estado da liberdade religiosa em 194 países do mundo, foi apresentado, como se faz a cada dois anos, esta semana em Roma.

O relatório chega à conclusão de que quase 400 milhões de fiéis no mundo são discriminados ou perseguidos por sua religião, dos quais 200 milhões são cristãos. Em 23 de novembro o relatório da AIS foi apresentado em Madrid.

O relatório indica que na Europa, os católicos não são perseguidos embora sejam objeto de deboche e gozação. Do anterior relatório, a situação não melhorou, conforme põe de manifesto esta benemérita organização que oferece ajuda a cristãos de todo o mundo, em projetos de apoio a Igrejas locais, como bolsas de estudo para sacerdotes, apóio à construção de igrejas, tradução de livros, etc.

AIS sustenta que a tendência crescente à perseguição e discriminação pela religião que se professa se deve tanto à radicalização do mundo islâmico, como à "cristãofobia", e à facilidade com que se ridiculariza a Igreja em alguns países desenvolvidos.

Ao apresentar o relatório, Javier Menéndez Ros, diretor da AIS na Espanha, e o missionário salesiano no Paquistão, Miguel Angel Ruiz, citaram o que disse Bento XVI na véspera da beatificação do Cardeal Newman: "Em nosso tempo, o preço que deverá ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado ou esquartejado, mas sim freqüentemente implica ser excluído, ridicularizado e objeto de deboche".

O relatório analisa a situação em 194 países, com problemas em uns noventa, entre eles vários dos mais povoados do mundo: China, Índia, Indonésia, Rússia e Paquistão. A piora da situação, conforme sublinhou Menéndez, deve-se especialmente a uma maior radicalização no âmbito muçulmano, com maior fanatismo, intolerância e vexames sofridos por praticantes de outras religiões.

Os países onde maiores violações à liberdade religiosa são produzidas são a Arábia Saudita, Bangladesh, Egito, Índia, China, Uzbequistão, Eritréia, Nigéria, Vietnam, Iêmen e Coréia do Norte.

Menéndez sublinhou que "onde não existe a liberdade religiosa não existe a liberdade democrática", e recalcou "a obrigação de qualquer ser humano de respeitar o direito ao culto, a evangelizar e a viver de acordo com sua fé".

No Egito está em vigência uma lei de liberdade religiosa mas os cristãos sofrem discriminações e ataques, segundo AIS, permitidos pelo governo de Hosni Mubarak.


Fonte: www.acidigital.com