quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Propostas para o fortalecimento da dimensão missionária



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Escrito por Fúlvio Costa
Sex, 25 de Novembro de 2011 18:32

Animar o projeto das Igrejas-irmãs, expandir a Infância e Adolescência Missionária (IAM), fortalecer a organização dos diversos níveis dos Conselhos Missionários (Regionais, Diocesanos, Paroquiais), usar os meios de comunicação e as redes sociais para a animação missionária, participação nos cursos missionários oferecidos no Brasil, articular, acompanhar e partilhar as experiências missionárias, entre outros.

Os pontos acima foram alguns dos encaminhamentos finais da Semana de Formação sobre a Missão Continental e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) evento que aconteceu no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, entre os dias 22 e 25, e contou com a participação de um grupo de 60 pessoas, entre bispos, padres, religiosos e leigos, ligados à dimensão missionária.

A partir do tema “A Missão Profética da Igreja no Brasil”, norteador da Semana, o encontro discutiu o direcionamento dos trabalhos missionários à luz das DGAE. “Acredito que o encontro foi muito positivo, principalmente para a Missão Continental. Os assessores deram pistas muito importantes de como podemos dar continuidade ao projeto na Igreja no Brasil”, avaliou padre Sidnei Marco Dornelas, que foi cotado para assessorar a Comissão para a Missão Continental da CNBB.

Ao longo da semana houve espaço para a discussão e apresentação de vários temas que direcionaram para os objetivos do evento. Na abertura da Semana, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, destacou três palavras-chaves do primeiro capítulo das DGAE: gratuidade, alteridade e encontro. Segundo ele, os pontos são elementos essenciais do cristianismo. “Entender e guardar essas palavras no coração faz de nós cristãos”, disse aos participantes. Dom Leonardo mostrou a dimensão espiritual e fundamental do documento a partir dessas três palavras.

No segundo dia, o assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) padre Paulo Suess, fez um contraponto ao primeiro dia do evento. Com uma reflexão crítica, ele procurou discernir e levantar elementos das DGAE fazendo uma comparação da caminhada missionária da Igreja no Brasil nos últimos 30 anos. “Estamos numa mudança de época. Como podemos responder a essa mudança de época se nós temos dificuldade de mudar nós mesmo?”, questionou o teólogo. “O que Deus quer falar nessa nova realidade?”, provocou.

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) fizeram uma exposição, no dia 24, sobre Missão Ad Gentes (Além-fronteiras). O secretário nacional da Pontifícia União Missionária e São Pedro Apóstolo, padre Savio Corinaldesi, destacou o pouco conteúdo sobre essa dimensão missionária presente no documento e refletiu sobre os desafios desse aspecto para a Igreja. “A Igreja precisa sair de si, ir em busca, se colocar à disposição”, afirmou. Completaram a exposição os secretários da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e da Juventude Missionária (JM), respectivamente, os padres André Negreiros e Marcelo Gualberto, que falaram sobre os trabalhos desenvolvidos pelas POM.

Significado da missão para a Igreja

Para o secretário executivo do CCM, padre Estêvão Raschietti, um encontro como esse é indispensável porque possibilita a discussão dos elementos fundamentais do documento. “As Diretrizes jamais são um projeto pronto. É um plano sempre a ser definido com novos aportes. O texto não é o fim de tudo, mas o começo de uma nova reflexão”, frisou. Padre Estêvão refletiu sobre o significado da missão para a Igreja a partir das dimensões da missão: animação, nova evangelização, Ad Gentes e universal.

A diversidade e a troca de experiências entre os participantes foram os elementos agregadores do encontro para o bispo referencial da dimensão missionária no Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), dom Armando Martin Gutierrez. “O encontro foi rico pela diversidade de pessoas participantes: bispos, padres, leigos, religiosos. Nas partilhas apareceram experiências concretas dessa diversidade própria do Brasil. A experiência nas bases, a partilha da caminhada da missão com pessoas que já estão nessa área de serviço, favoreceu o momento de formação”, ressaltou.


Fonte: POM

VATICANO - A dor e a oração do Papa pela freira e pelo voluntário assassinados em Burundi

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - O Santo Padre Bento XVI enviou uma Mensagem, através do Secretário de Estado, Card. Tarcisio Bertone, ao Bispo de Ngozi, à Congregação das Servas da Caridade de Brescia e à família e aos parentes de Francesco Bazzani, depois dos trágicos eventos de domingo, 27 de novembro, ocorridos na missão de Kiremba, pertencente à diocese de Ngozi (veja Fides 28/11/2011) quando, durante um roubo, foram mortos uma religiosa e um voluntário leigo, enquanto outra religiosa foi ferida.

"Ao tomar conhecimento com dor - escreve na Mensagem cuja cópia foi enviada à Agência Fides pela Nunciatura de Burundi - do assassinato de Ir. Lukrecija Mamic e de Francesco Bazzani, Sua Santidade Papa Bento XVI expressa suas sinceras condolências à Congregação das Servas da Caridade de Brescia, à família e aos parentes do senhor Bazzani, e a toda a comunidade diocesana de Ngozi. O Papa pede a Deus, Pai de toda misericórdia, de acolher no seu Reino esses mortos que consagraram a sua vida a serviço dos doentes e dos pobres, e de dar coragem e esperança à Ir. Carla Lucia Brienza, para que supere esta prova. No penhor do conforto espiritual, o Santo Padre envia de grande coração a Bênção Apostólica às irmãs da Congregação das Servas da Caridade, à família do senhor Bazzani e a todos aqueles atingidos por essas mortes brutais". (SL) (Agência Fides 29/11/2011)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Arcebispo reflete sobre férias e missionários seminaristas



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Escrito por Fúlvio Costa
Qua, 23 de Novembro de 2011 16:11

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Palmas (TO) dom Pedro Brito, volta a escrever artigo neste site. Desta vez, ele reflete sobre “O Missionário Seminarista”. Em seu texto, dom Pedro destaca a lógica da formação do futuro sacerdote hoje; de modo enfático, sobre o período das férias dos seminaristas. “Não podemos ficar indiferentes ou dar por descontada: as experiências missionárias, pedagogicamente programadas, para o período das férias”.

Segundo o arcebispo, um dos pontos negativos da atual formação dos seminaristas é ter sua base muito voltada para a formação intectual que segue fielmente o ano letivo normal. “A formação, no entanto, não entra de férias, a espiritualidade não tira férias. Todo tempo, espaço e evento são formativos e não apenas no período acadêmico”, exorta.

É de seminaristas missionários que a Igreja precisa, afirma ainda dom Pedro Brito ao falar da finalidade do processo formativo para os futuros padres. “No final do processo formativo de um seminarista, para além do trocadilho, temos que optar ou por um seminarista missionário ou por missionário seminarista”, diz. O prelado completa ainda dizendo como pode ser trabalhada a dimensão missionária dos seminaristas. “Férias devem ser entendidas como tempo de formação, de fazer aquilo que durante o período de estudo normal não pode ser feito”.

Conselho Missionário do estado de São Paulo realiza Assembleia e elege nova coordenação


29/11/2011 | Jaime C. Patias "Deus é missão, a vida é missão, nós somos Missão"
A sede da Obra dos Cenáculos Missionários, na Região da Lapa, em São Paulo, acolheu nos dias 26 e 27 de novembro, a Assembleia anual eletiva do Conselho Missionário Regional - COMIRE, Regional Sul 1 da CNBB. "Para enfrentar as mudanças e permanecer fiel ao Senhor, o discípulo missionário deve cultivar duas grandes atitudes: a vigilância e a oração", afirmou dom Vicente Costa, bispo de Jundiaí e presidente do COMIRE, durante a missa que abriu o encontro. Dom Vicente sublinhou a importância de dar a tudo que se faz um sentido missionário e apresentou a nova Carta Apostólica de Bento XVI, "Porta Fidei", com a qual se proclama o Ano da Fé (outubro 2012 - novembro 2013). "Somos discípulos e missionários para viver e testemunhar essa fé no mundo", lembrou. Robson Ferreira, coordenador do COMIRE destacou os objetivos da Assembleia e apresentou os 53 participantes entre coordenadores de Conselhos Missionários das oito Sub-Regiões Pastorais do estado de São Paulo, e membros de organismos e grupos de Animação Missionária. O evento contou ainda com a presença de representantes da Infância e Adolescência Missionária - IAM, da Conferência dos Religiosos no Brasil - CRB e da imprensa missionária.
Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo e vigário episcopal da Região Lapa marcou presença. "A Assembleia tem duas funções: avaliar e planejar o futuro. Espero que ela possa ajudar a aprofundar a consciência missionária", destacou ao saudar os participantes.
Convidado para refletir sobre o papel do COMIRE na Ação Evangelizadora da Igreja, padre José Altevir da Silva, secretário executivo do Conselho Missionário Nacional - COMINA e assessor da Ação Missionária da CNBB, incentivou todos a ver a Missão de forma positiva. "Num momento difícil devemos tornar a Missão cada vez mais leve. A leveza da Missão em Jesus é a misericórdia. Carregamos muitos pesos institucionais e com isso diminuímos a capacidade de responder com agilidade aos apelos de Deus. Missão e profecia andam juntas, mas o peso atrapalha", alertou padre Altevir ao recordar que a Missão é de Deus e nós somos meros instrumentos. Para o assessor, a insegurança gera dureza, a liberdade interior gera leveza. "Precisamos de estratégias ágeis, valorizar o positivo das pessoas e dos processos. Isso nos leva a aprender de Jesus quando diz: ‘venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados... O meu jugo é suave e a minha carga é leve' (Mt 11, 29-30).
Com base no Documento de Aparecida, padre Altevir destacou os âmbitos da Missão, nomeadamente, Missão no coração; paroquial, Continental, Ad Gentes e Universal. "Nos Conselhos Missionários, não podemos esquecer nenhum desses âmbitos", sublinhou. "A Missão que nos anima hoje é aquela que quer inserir-se na Missão de Deus, que tem um sonho para a humanidade e já o pôs em marcha, para a construção do Reino".
A seguir, apresentou as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - DGAE (2011-2015), com destaque para as urgências e compromisso de unidade na Missão. O objetivo era fazer uma leitura na perspectiva da Missão. O assessor apresentou, em primeira mão, os objetivos específicos para cada uma das urgências propostas pelas Diretrizes: Igreja em estado permanente de Missão; Igreja: casa da iniciação à vida cristã; Igreja: lugar da animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja: comunidade de Comunidades; e Igreja a serviço da vida plena para todos.
No trabalho dos Conselhos Missionários, segundo padre Altevir, é importante "valorizar as pessoas porque Deus é Missão, a vida é missão, nós somos missão. Missão é serviço no espírito do seguimento de Jesus, para manter viva a espiritualidade e a memória de Jesus. Precisamos ser criativos e manter acesa a chama da Missão na comunidade", concluiu padre Altevir. As suas colocações provocaram reações nos participantes, que trouxeram exemplos colhidos do trabalho missionário em várias realidades.
Antônio Belchior, da Catolicanet, citou o exemplo dos católicos do Japão e Almir Timburi destacou o testemunho do padre José Cândido Cocavelli, da Prelazia de Tefé, AM, que esteve em Ourinhos, SP, para agradecer o apoio desta Diocese-Irmã, pelo Projeto Missionário entre os Regionais Sul 1 - Norte 1 da CNBB. Padre Alcides Costa, superior provincial dos missionários Combonianos informou sobre a realização do curso de Missiologia planejado para o segundo semestre de 2012, em São Paulo, uma extensão do curso realizado no Centro Cultural Missionário - CCM de Brasília, DF.
A representante da Conferência dos Religiosos no Brasil - CRB São Paulo, irmã Maria Filomena Mecabo, percebe um grande crescimento na Missão, mas se sente incomodada pela linguagem dos recentes documentos da Igreja. Segundo ela, a instituição está muito voltada para si. "Eu percebo na Vida Religiosa uma busca intensa e um desacordo, e muitas vezes, certo desalento com relação a esta visão de Igreja. Temos uma clericalização dos espaços eclesiais e a exclusão da mulher, na linguagem, no simbolismo e na participação. Tenho encontrado muitas mulheres consagradas comprometidas no passado, mas, hoje não querem mais se envolver e buscam espaços alternativos", argumentou.
Projeto Missionário Sul 1 - Norte 1
Dom Vicente Costa falou sobre a visita que fez em setembro à Região Norte, juntamente com o secretário executivo do Regional Sul 1, padre Nelson Rosselli Filho, para se encontrar com os missionários atuando pelo Projeto Sul 1 - Norte 1, que envolve a Igreja no estado de São Paulo e na Amazônia. "Estivemos em Manaus para levar o padre Antônio França e a leiga Glória de Freitas, da diocese de São José dos Campos e naqueles dias, uma Assembleia dos bispos do Regional Norte 1 estava sendo realizada. Lá encontramos os missionários e missionárias do Projeto. A Igreja no estado de São Paulo, com tantas dioceses e agentes de pastoral poderia contribuir mais, enviando presbíteros, diáconos, religiosas, leigos e leigas para a Missão na Amazônia", afirmou o bispo que já tem data marcada para outra visita àquela região em 2012.

3º Congresso Missionário Nacional
Reunidos por diocese, a Assembleia fez ainda uma avaliação da caminhada missionária quanto à formação, informação, articulação e cooperação, em vista da elaboração de um Plano de Ação para as oito Sub-Regiões. Robson Ferreira falou dos preparativos para o 3º Congresso Missionário Nacional - CMN, marcado para 12 a 15 de julho de 2012, em Palmas, TO, que pretende reunir cerca de 600 pessoas, sendo que o estado de São Paulo terá 60 vagas. O encontro servirá como preparação da Igreja no Brasil para o 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-Americano - CAM 4 - Comla 9, a realizar-se em 2013, na Venezuela.

A Equipe da IAM, que conta com 20 pessoas e é coordenada por Nádia Maria da Silva Fusinato, apresentou o relatório dos trabalhos realizados durante o ano com destaque para o 1º Encontro Regional da Infância Missionária - ERIM, ocorrido no mês de julho em Embu das Artes. O 2º ERIM se realizará na cidade de Araras, em julho de 2012. Nádia Maria informou também que o novo assessor eclesiástico da IAM do Sul 1 é o padre Luiz Fabiano Canatta, da diocese de Limeira. "O trabalho da IAM transforma situações sociais e familiares", explicou, ao citar exemplos de crianças que tiveram suas vidas mudadas pelas atividades da IAM.
José Feitosa, que nos últimos sete anos foi o administrador do COMIRE fez prestação de contas. O COMIRE dispõe de um fundo para a criação de um Centro de Formação.

Eleições e envio
Maria Salete dos Santos, da diocese de Santos e Maria de Fátima da Silva, da diocese de Limeira foram apresentadas como candidatas à coordenação do COMIRE, sendo que Fátima foi eleita coordenadora para os próximos quatro anos. O presidente do COMIRE Sul 1, dom Vicente, acolheu e abençoou a eleita e também agradeceu ao casal, Robson e Renata Ferreira, pelo trabalho à frente do COMIRE na última gestão.

A Assembleia foi encerrada na manhã do domingo, 27, com uma celebração de envio. "A participação das dioceses poderia ter sido mais significativa, mas os que vieram demonstraram grande entusiasmo em assumir como meta a dimensão missionária na ação evangelizadora da Igreja", avaliou dom Vicente.
Fonte: Comunicação COMIRE Sul 1.

Oitava Assembleia da IAM Regional SUL1

Aconteceu entre os dias 18 e 20 de novembro de 2011, a Oitava Assembléia da IAM no Regional SUL 1, a qual pudemos contar com a presença do Pe. Valdiran da região Brazilandia , que nos presenteou com a palestra sobre Espiritualidade Missionária, a Thais da nossa Diocese de Taubaté, que falou sobre o Perfil do Assessor (a) Missionário (a) e também o Sr. José Feitosa da da Diocese de São Miguel Paulista, que nos deu um grande Testemunho Missionário, além de momentos fortes como a Missa de abertura e a Missa de encerramento e envio Missionário.

Vejam algumas imagens dessa Assembléia:


Fatima/Paulo - coordenadores da IAM Diocese de Taubaté - SP

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Divulgado o vencedor do Concurso de Desenhos da IAM

Com 27,6% dos votos, o desenho número 017 da seção 2 venceu o Concurso de Desenhos da Infância e Adolescência Missionária (IAM) que estava sendo realizado através do site das Pontifícias Obras Missionárias (POM) desde o dia 28 de setembro em duas etapas: a primeira com votação popular em todos os 108 desenhos e, por fim, uma comissão julgadora analisou os mais votados, escolheu os três finalistas que foram novamente para voto popular.
O desenho número 17 de Mayara Pinheiro Mendes, 11 anos, foi a grande vencedora. Mayara é da IAM SFS Enseada, da paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, da diocese de Joinville (SC). Ela ganhou como prêmio a publicação do seu desenho na última edição do Serviço de Informação Missionária (SIM) em 2011, e uma viagem com acompanhante para conhecer a sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília, durante a Assembleia Nacional da IAM, nos dias 9 a 11 de dezembro.

Diocese de Roraima lança Livro Missionário


A diocese de Roraima lança nesta quarta-feira, 16, em português o livro “Roraima – entre profecia e martírio”, do bispo emérito de Roraima, dom Aldo Mongiano. O livro é o relato da história de dom Aldo como missionário durante o período em que esteve como bispo prelado e, posteriormente, bispo diocesano.
“Não pretendo fazer a história de Roraima, mas colaborar com quem a escreverá. Escrevi o livro porque sinto certo dever de fazer isso, mas não pretendo fazer nem historiografia nem autobiografia. Nossa realidade missionária foi tão original que alguém de longe poderia achá-la estranha ou errada. Neste meu escrito, há só o que eu vi, fiz, falei”, diz o trecho da introdução do livro escrita por dom Aldo Mongiano.
Segundo o bispo de Roraima, dom Roque Palosqui, o trabalho conta as lembranças do bispo emérito de 1975 a 1996. “O livro não é um fruto de uma pesquisa histórica, mas um relato apaixonado de um homem que viveu a alegria de seu sim missionário plenamente nas palavras da Constituição Pastoral Gaudium et Spes ‘as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração” (GS 1).
Dom Roque afirmou ainda que durante vários anos esteve ao lado de dom Aldo participando direta e indiretamente dos muitos acontecimentos relatados no livro. “Digo que as memórias daquele que um dia ousou viver a opção preferencial pelos pobres, defendendo de maneira intransigente e incansável os direitos dos povos indígenas de Roraima são o retrato fiel do que aconteceu”, disse.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Igreja vai priorizar a formação missionária dos futuros sacerdotes


“Aprofundar a formação pastoral missionária dos futuros presbíteros”. Este foi o objetivo da reunião dos bispos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Arthur Braschi; dos Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, dom Pedro Brito; da Comissão para a Amazônia, cujo presidente é o cardeal arcebispo emérito de São Paulo (SP), dom Cláudio Hummes, mas que teve a participação do membro da Comissão, dom Moacyr Grechi e da direção das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e do Centro Cultural Missionário (CCM).
Realizada nos dias 10 e 11, no CCM em Brasília, o encontro surgiu como ideia e proposta durante uma reunião realizada na 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP) no último mês de maio. Lá, 20 bispos definiram que seria válido realizar um encontro para discutir partilhas de experiências missionárias que acontecem em várias regiões do Brasil, como forma de estágios, com objetivo de aprofundar a formação dos futuros padres na realidade do Brasil e com enfoque na Amazônia.
Foi da reunião em Aparecida que as três Comissões: Ação Missionária, Ministérios Ordenados e Vida Consagrada e para a Amazônia começaram a articular o encontro. Durante o 1º Encontro para aprofundar a formação pastoral missionária dos seminaristas foi aprovado um plano de apoio aos estágios missionários no Brasil que deverá ser um dos destaques do Plano Quadrienal das três Comissões, das POM e do CCM. “Vamos apoiar e estar mais presentes nas iniciativas, experiências e estágios missionários que existem em nosso país”, garantiu o presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados, dom Pedro Brito.
Para o arcebispo, aprofundar e cultivar a dimensão missionária a partir da formação missionária do futuro sacerdote é indispensável porque desde cedo ele deve despertar para a importância dessa dimensão da Igreja. “Cultivar a dimensão missionária na formação do presbítero é importante porque o sacerdote é um missionário por excelência. Não se torna sacerdote sem uma consciência missionária”, frisou dom Pedro.
As três Comissões da CNBB juntamente com as Pontifícias Obras Missionárias e o Centro Cultural Missionário têm um grande trabalho pela frente, a partir de agora. Isso porque será feito um levantamento de todos os estágios pastorais que existem no Brasil. Dom Pedro Brito explicou como será o apoio das Comissões e da Igreja para esses estágios missionários que têm o objetivo de colocar em evidência a disposição e compromisso da Igreja para a dimensão missionária. “Aprovamos o projeto e vamos colocar no plano quadrienal o apoio às iniciativas, às experiências e aos estágios missionários que existem. Apoiar significa estar presente, divulgar, incentivar, rezar”, disse ainda dom Pedro.
O ex-presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagra e bispo de Santarém (PA), dom Esmeraldo Barreto de Farias, explicou em três pontos como se dará o apoio: “Faremos o levantamento dos estágios existentes; segundo, incentivaremos as dioceses que ainda não têm programa de estágio para fazerem seguindo as Diretrizes da Formação Presbiteral e, por último, ajudaremos na reflexão, aprofundamento e sistematização dessas experiências que devem somar na vida do futuro presbítero”, disse o bispo que mantém um estágio missionário em sua diocese cuja programação acontece uma vez a cada ano, nos meses de dezembro e janeiro e reúne seminaristas de várias dioceses do país.
“Nós estamos com o DAp redescobrindo a importância dessa atitude do coração (missionária) que deve ser de todo cristão e muito mais do sacerdote”, afirmou o presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Sérgio Braschi que defende que os padres “não sejam formados para sua pequena realidade local, mas tenham sempre um coração aberto para a missão”.
Para o membro da Comissão para a Amazônia, dom Moacyr Grechi, o que foi tratado na reunião “é um começo promissor que entra no aspecto da missão continental, como tema e como preocupação da Igreja no Brasil”.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Missão semeia a vocação sacerdotal.

Neste ano de 2011, fui enviado para fazer um ano de missão na Diocese de Santíssima Conceição do Araguaia, na região sul do Pará. Meu Bispo, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo da Diocese de Santarém, percebeu a necessidade de se formar padres que sejam missionários. Padres que saibam dialogar, escutar, partilhar, caminhar junto com o povo e que busque construir uma Igreja viva e missionária. É claro que a missão também parte de um convite especial não somente do Bispo, mas primeiramente de Deus. Por isso respondi a esse apelo, porque antes de ser padre, desejo primeiramente sentir a manifestação do amor de Deus em mim que se dá por meio do contato com o povo de Deus, pela escuta atenta da Palavra e pela oração. Todos os anos participo da experiência missionária, um momento de encontro com as famílias, lideranças de comunidades de diversas áreas pastorais da minha Diocese. Momento de encontro também com seminaristas de outras dioceses do Brasil. Eles partilham suas experiências de missão e torna a experiência missionária mais rica. Mas essa não é a única forma de se fazer missão. Em cada lugar isso acontece com seus objetivos próprios e seu modo peculiar de organização, pedagogia e formação dos missionários. Aqui, na Diocese de Santíssima Conceição do Araguaia, o Bispo Dom Dominique You acredita que a missão também deve se estender às escolas das diversas cidades da Diocese, aos leigos e às lideranças por meio da Missão Itinerante e Missão da Caridade. Todos os seminaristas desta Diocese fazem essa experiência. Estou aqui com esse objetivo, de levar a Boa Nova a outras pessoas, mas principalmente aprender ser humilde para acolher esse novo jeito de fazer missão. É uma pena que nem todos os seminaristas estejam abertos para a prática missionária. Alguns afirmam que tem medo do desconhecido. Outros acham que o importante é ser padre logo, só depois eles decidem se querem ser padres missionários. Talvez por falta de conhecimento da verdadeira identidade cristã. Alguns dizem que só fazem missão porque foi uma exigência do Bispo, etc. Isso porque estão voltados primeiramente para si, para seus objetivos e não para a missão. “É evidente que, voltados para nós mesmos, vamos sofrer menos, porque a perspectiva será a nossa, e podemos nos defender. Mas, se estamos voltados para a missão, teremos a alegria de seguir os passos de Jesus missionário”. Sou feliz por ser um seminarista missionário. E porque não dizer missionário enquanto seminarista? Participei de várias experiências de missão, mas isso não significa que já sei de tudo. Na verdade há sempre algo novo que se apresenta na nossa frente. “A missão é sempre uma escola, na qual aprendemos muito e a cada dia”. Confesso que tive medo quando fui enviado. Antes de viajar, muitas pessoas chegaram a afirmar que o Sul do Pará é um lugar violento, de guerrilhas e que eu não deveria confiar nas pessoas daqui. Outras pessoas pediram que eu desistisse da viagem. Mas não permiti que o medo tomasse conta da minha vida. E que desistir não seria o caminho. O Apóstolo Paulo não desistiu quando ficou sabendo das ameaças dos judeus em Jerusalém. Ele sabia da missão que recebera e estava preparado para enfrentar cadeias e tribulações “Mas de forma alguma considero minha vida preciosa a mim mesmo, contanto que leve a bom termo a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus; dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (At 20, 24). É o próprio Jesus quem faz o apelo: “Ide por todo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura”. (Mc 16, 15). Não importam as dificuldades que se apresentam em cada missão. Confiante no Senhor encontro forças para superá-las. O Senhor é minha luz e salvação, de quem terei medo? O que me faz feliz é quando percebo que o outro estar feliz por ter conhecido Jesus, é quando vejo o sorriso no rosto de cada pessoa, é saber que contribuí para o bem do outro e que este está bem porque foi ajudado. Assim, não há motivo para ter medo. O Senhor nos diz: “Não tenham medo” (Mt 28, 5). “O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas acima de tudo o amor recebido do Pai graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo”. (DAp 14). Portanto, vejo que um ano de missão não quer dizer que já posso ser padre, mas sei que devo estar em estado permanente de missão. O seminarista tem que primeiramente desejar fazer essa experiência como a “do Bom Samaritano (cf. Lc 10, 29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com quem sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus que come com os publicanos e pecadores (cf. Lc 5, 29-32), que acolhe os pequenos e as crianças (cf. Mc 10, 13-16), que cura os leprosos (cf. Mc 1, 40-45), que perdoa e liberta a mulher pecadora (cf. Lc 7, 36-49; Jo 8, 1-11), que fala com a Samaritana (cf. Jo 4, 1-26).” (DAp 135). Peço que façam orações por todas aquelas pessoas apaixonadas por Cristo, que assumiram a verdadeira identidade cristã, a de ser missionários e anunciar a salvação a todos os povos por meio d’Ele.

Comina discute 3º Congresso Missionário Nacional


A equipe do Conselho Missionário Nacional (Comina) se reuniu na tarde desta quarta-feira, 9, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília para refletir sobre a organização do 3º Congresso Missionário Nacional que acontecerá nos dias 12 a 15 de julho, em Palmas (TO).

Já foi elaborado o tema, lema, cartaz e distribuídas as responsabilidades do Congresso, porém, tudo deverá ainda ser aprovado nos dias 11 a 13, próximos, na Assembleia do Comina, que será realizada na sede das POM e contará com a participação dos coordenadores dos Conselhos Missionários Regionais (Comires) de todos os Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) mais a equipe executiva.

Logo após a Assembleia serão apresentados oficialmente o cartaz e todo o desempenho e as propostas do 3º Congresso Missionário Nacional.

FONTE: POM - www.pom.org.br

sábado, 5 de novembro de 2011

Preparação ao 3º Congresso Missionário Nacional

“Missão permanente e o discipulado missionário”. Este foi o tema do Encontro de Formação Missionária realizado nos dias 25 a 27 de outubro, em Palmas (TO) evento que reuniu 40 padres da arquidiocese. Assessoraram o encontro o secretário nacional da Pontifícia União Missionária, padre Savio Corinaldesi, e o secretário executivo do Centro Cultural Missionário (CCM) padre Estêvão Raschietti.

A formação faz parte do programa de preparação do 3º Congresso Missionário Nacional que acontecerá em Palmas de 12 a 15 de julho de 2012 com o tema: “Discipulado Missionário do Brasil para o Mundo à luz do Concílio Vaticano II”, e como lema: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21).

De acordo com padre Sávio, durante os três dias de encontro os padres refletiram vários temas importantes para o conhecimento da natureza missionária da Igreja. “Eles refletiram sobre a Missão nestes tempos de mudanças, os sinais dos tempos e a mensagem de Aparecida. A natureza missionária da Igreja exige dos cristãos, e em primeiro lugar dos sacerdotes uma conversão radical que leve a sair das estruturas, das relações, das práticas e das fronteiras para que seja realmente uma missão aos corações, comunitária, continental, ad gentes e universal”, sublinhou o secretário.

IAM no Coração da Amazônia

Na quarta-feira, 2, a prelazia de Tefé (AM) acolheu o Encontro de Formação da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e da Juventude Missionária (JM). Cerca de 42 pessoas de seis paróquias da prelazia participaram.Durante o encontro foram abordados os temas IAM: história, carisma, metodologia, perfil da criança coordenadora, perfil do assessor adulto; JM, história e carisma da Propagação da Fé, Metodologia e perfil do jovem missionário.

Para o secretário nacional da IAM, padre André Luiz de Negreiros, a presença da Obra na prelazia de Tefé tem estruturado a dimensão missionária junto às crianças e se fortalecido junto aos jovens. “Foi um momento de muita felicidade com a Infância e Adolescência Missionária da prelazia de Tefé, pois a mesma está crescendo de forma sólida e já está dando como frutos a Juventude Missionária em algumas comunidades. Deus seja louvado"!, frisou o secretário.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mês Missionário em Taubaté - SP

Paróquia N. Sra. da Conceição, Quiririm, Diocese de Taubaté - SP, através de sua comunidade Santa Rita de Cássia, celebra o mês das Missões com Missa de Abertura e Celebração de encerramento do Mês dedicado as Missões e N. Sra. Aparecida.


Fátima/Paulo
Infância e Adolescência Missionária

Prece Missionária - 31/10/2011

"Senhor Deus, que nos deste a graça de viver este mês missionário de Outubro, ajuda-nos a manter sempre vivo em nós o espírito de missão para que, fugindo ao egoísmo e individualismo, possamos ir ao encontro dos que ainda não te conhecem e amam. Amém"

Prece Missionária - 31º Domingo Tempo Comum - 30/10/2011


"Abençoa, Senhor, as nossas paróquias, espaço privilegiado para a transmissão da fé, para que a Catequese e os outros grupos de evangelização se centrem no essencial e tenham como principal preocupação o testemunho da fé numa atitude de coerência e compromisso. Amém".