«A EUCARISTIA É FONTE E ÁPICE NÃO SÓ DA VIDA DA IGREJA, MAS TAMBÉM DA SUA MISSÃO: “UMA IGREJA AUTENTICAMENTE EUCARÍSTICA É UMA IGREJA MISSIONÁRIA”. HAVEMOS, TAMBÉM NÓS, DE PODER DIZER COM CONVICÇÃO AOS NOSSOS IRMÃOS: “NÓS VOS ANUNCIAMOS O QUE VIMOS E OUVIMOS, PARA QUE ESTEJAIS TAMBÉM EM COMUNHÃO CONOSCO” (1 JO 1, 2-3). VERDADEIRAMENTE NÃO HÁ NADA DE MAIS BELO DO QUE ENCONTRAR E COMUNICAR CRISTO A TODOS!». (S. S. Bento XVI, Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis)
segunda-feira, 25 de julho de 2011
ÁFRICA/SOMÁLIA - As crianças muito fracas são abandonadas pelas famílias para tentar salvar os outros filhos
Outra tragédia se abate sobre o povo da Somália que está morrendo de fome e continua procurando abrigo e alimentos em Mogadíscio. Muitas famílias, em desespero, decidem abandonar as crianças que estão muito fracas, que não são capazes de suportar a longa jornada com a esperança de salvar os outros. Infelizmente são muitos aqueles morrem no caminho, enfraquecidos pela fome, sede ou doença. O terrível sacrifício de abandonar seus filhos mais vulneráveis, que não seriam capazes de se mover, é feito por causa da esperança de salvar as outras crianças.
A Somália é o epicentro de uma seca prolongada que ao longo de um ano e meio, devastou o Chifre da África. Trata-se da pior crise humanitária dos últimos 60 anos. O país não tem um governo central efetivo e vem de duas décadas de conflito civil. O atual governo da Somália é apoiado por cerca de 10 mil tropas de paz da União Africana, e controla pouco mais de metade da capital, Mogadíscio, e o resto está sob o controle do grupo islâmico Al-Shabaab.
Os refugiados continuam chegando a Mogadíscio sob o controle do governo depois de semanas de viagens perigosas e pé. Eles chegam à cidade cheia de balas de metralhadora, encontram casas desertas e ninguém que possa ajudá-los. Não obstante sejam várias as organizações locais e internacionais engajadas nas ajudas, a situação não melhora. Algumas pessoas iniciaram a pedir esmolas nas ruas da capital, enquanto outras estão planejando se mudar novamente para os campos de refugiados nos países vizinhos onde chegam mais ajuda humanitária que são uma gota no oceano.
FONTE: Agência Fides - 22/07/2011
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