sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Igreja denuncia direito à vida negado a mais de um milhão de crianças



"Passaram-se quinze anos desde que o aborto foi legalizado na África do Sul. Desde então, estima-se que mais de um milhão de crianças tiveram negado o mais fundamental dos direitos humanos, o direito à vida", afirma num comunicado da Conferência Episcopal da África do Sul (SACBC), assinado por dom Buti Tlhagale, arcebispo de Johanesburgo e Presidente da SACBC.

"Lembramos esse milhão de crianças não nascidas. Lamentamos que aos filhos de Deus tenha sido negado o direito de nascer no mundo criado por Deus. Nós nunca conseguiremos realizar plenamente o que perdemos", ressalta o comunicado enviado à Agência Fides.

"A posição da Igreja Católica sobre o aborto é clara e inequívoca. O fato de que a lei diga que é legal não o torna moralmente correto. Toda criança nascitura foi criado por Deus que "a teceu no ventre de sua mãe" (cf. Sl 139, 13). Tem o direito à vida, um direito que deve ser respeitado pela mãe e protegido pelo Estado", destaca o comunicado.

A Conferência Episcopal pede o Estado que respeite o direito de seus funcionários à objeção de consciência. "Aqueles que acreditam que o aborto seja moralmente errado têm o direito de recusar a participar dos procedimentos para praticá-lo", lembra a nota.

"Todos nós, pais, professores, membros da Igreja, devemos entender o que uma garota está atravessando, quando percebe que está grávida. Ela precisa do nosso amor, do nosso apoio, de nossa compreensão e, às vezes, do nosso perdão", enfatiza dom Tlhagale.

"Como Igreja estamos engajados de todas as maneiras para ajudar as mães solteiras e os casais que tentam a estrada do aborto. Comprometemo-nos a não condenar, como Jesus se recusou a condenar", conclui o arcebispo.
Com Rádio Vaticano

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