«A EUCARISTIA É FONTE E ÁPICE NÃO SÓ DA VIDA DA IGREJA, MAS TAMBÉM DA SUA MISSÃO: “UMA IGREJA AUTENTICAMENTE EUCARÍSTICA É UMA IGREJA MISSIONÁRIA”. HAVEMOS, TAMBÉM NÓS, DE PODER DIZER COM CONVICÇÃO AOS NOSSOS IRMÃOS: “NÓS VOS ANUNCIAMOS O QUE VIMOS E OUVIMOS, PARA QUE ESTEJAIS TAMBÉM EM COMUNHÃO CONOSCO” (1 JO 1, 2-3). VERDADEIRAMENTE NÃO HÁ NADA DE MAIS BELO DO QUE ENCONTRAR E COMUNICAR CRISTO A TODOS!». (S. S. Bento XVI, Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis)
sexta-feira, 23 de março de 2012
Trabalho forçado já envolve 15 mil crianças na capital do Equador
A instituição Infância e Família (Niñez y Família-INFA) do Equador denuncia que 15 mil crianças daquele país são coagidas a trabalhos forçados em Quito, na capital. De acordo com os dados da organização, em grande parte dos casos, os aliciadores são os próprios pais. Cerca de 63% destes menores trabalham mais de 40 horas por semana.
Conforme publicado pela Agência Fides, por trás desta realidade existem problemas de maus tratos pela família e coações por parte de organizações do crime organizado, que obrigam as crianças a irem às ruas vender balas, flores, CDs, a tocar instrumentos e dançar para ganharem esmolas. Muitas vezes, as crianças são usadas para carregar e descarregar materiais pesados. Elas arrecadam entre 12 e 68 dólares por dia, e de 100 a 1800 dólares por mês, dinheiro que não permanece com elas, mas vai para os seus aliciadores.
O Código do Trabalho do Equador prevê os 15 anos como idade mínima para começar a trabalhar, no entanto, essas crianças são obrigadas a começar com cinco anos. 90% delas não vivem na capital, mas vêm de outras localidades.
Essas crianças têm seus direitos humanos completamente desrespeitados, ao custo de prejuízos sérios aos seus desenvolvimentos físico e psicológico.
Fonte: Agência Fides
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