“Nós somos católicos e devemos fundar uma obra católica, isto é universal. Não devemos ajudar esta ou aquela missão, mas todas as missões do mundo”. Foi com estas palavras que, no dia 3 de maio de 1822, foi declarada a origem carismática das Obras Missionárias Pontifícias, em Lyon, França. Naquele dia estavam reunidos diversos grupos missionários.
As Obras Missionárias (Propagação da Fé, São Pedro Apóstolo, Santa Infância) foram reconhecidas Pontifícias após terem criadas sólidas raízes e adquirido caráter internacional. Este reconhecimento foi dado em 3 de maio de 1922, com Motu Proprio Romanorum Pontificum do papa Pio XI. A União Missionária do Clero, por sua vez, só tornou-se Pontifícia com Decreto de Pio XII, em 28 de outubro de 1956.
Após o Concílio Vaticano II exigiu-se das Obras Missionárias Pontifícias a redefinição do seu próprio lugar, a redescoberta do protagonismo missionário das Igrejas particulares e a afirmação de novos agentes missionários.
Em mensagem ao dia de hoje, o secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), padre André Luiz de Negreiros, falou sobre a razão e importância da IAM para a Igreja.“Nossa Obra ajuda o papa a promover ao longo da história da Igreja o protagonismo missionário das crianças e adolescentes de nossas comunidades para que cresçam tendo um coração universal que abrace todo o mundo, com oração, o sacrifício material e a entrega nos serviços missionários propagando o Reino de Deus”, disse. Padre André lembra ainda que no dia de hoje, 3 de maio de 2010, morreu o padre Edson Assunção Santos Ribeiro, ex-secretário nacional da IAM. O sacerdote faleceu tristemente num acidente de carro, quando vinha de Araguaiana a Barra do Garças, em Mato Grosso.
“As Obras Missionárias Pontifícias adequaram-se à necessidade, sentida por todo o contexto missionário, de repropor formas credíveis de animação e cooperação missionária, no interior de novos horizontes amadurecidos, com a queda das velhas ideologias e o aparecimento do fenômeno da globalização”, declara o Estatuto das Pontifícias Obras Missionárias (POM).
AS POM ocupam papel importante na Igreja como instituições eclesiais confiadas à direção da Congregação para a Evangelização dos Povos. Destaca ainda o seu Estatuto. “Estas Obras ocupam justamente o ‘primeiro lugar’ na cooperação missionária, porque constituem um instrumento precioso, ‘quer para infundir nos católicos, desde a mais tenra idade, um espírito verdadeiro universal e missionário, quer para promover uma adequada coleta de apoios em prol de todas as missões e conforme as necessidades de cada uma”.
O papel das Pontifícias Obras Missionárias
Dispor o sumo pontífice, o papa Bento XVI, chefe do Colégio dos Bispos, princípio e sinal da unidade e da universalidade da Igreja. A ele compete alertar os outros pastores para a sua responsabilidade missionária universal e convidá-los a participar num esforço comum e junto com ele para a evangelização do mundo.
As Obras Missionárias são confiadas pelo papa à Congregação para a Evangelização dos Povos. Seguem suas orientações e, em níveis diferentes de responsabilidade, desenvolvem uma programação e uma colaboração em vista ao ministério da evangelização universal. Mas as Obras não são apenas do papa, pertencem ao episcopado, ao Povo de Deus e têm raízes na vida das Igrejas particulares. O objetivo das Pontifícias Obras Missionárias é apoiar a evangelização propriamente dita sem excluir, porém, o apoio nos campos da promoção humana e do desenvolvimento, colaborando com entidades e associações católicas de assistência social e sanitária. Elas retêm que o melhor serviço ao irmão é a evangelização, que o predispõe a realizar-se como filho de Deus, o liberta das injustiças e o promove integralmente.
Conheça o trabalho das POM: http://www.pom.org.br
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