«A EUCARISTIA É FONTE E ÁPICE NÃO SÓ DA VIDA DA IGREJA, MAS TAMBÉM DA SUA MISSÃO: “UMA IGREJA AUTENTICAMENTE EUCARÍSTICA É UMA IGREJA MISSIONÁRIA”. HAVEMOS, TAMBÉM NÓS, DE PODER DIZER COM CONVICÇÃO AOS NOSSOS IRMÃOS: “NÓS VOS ANUNCIAMOS O QUE VIMOS E OUVIMOS, PARA QUE ESTEJAIS TAMBÉM EM COMUNHÃO CONOSCO” (1 JO 1, 2-3). VERDADEIRAMENTE NÃO HÁ NADA DE MAIS BELO DO QUE ENCONTRAR E COMUNICAR CRISTO A TODOS!». (S. S. Bento XVI, Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis)
terça-feira, 23 de novembro de 2010
ÁSIA/SRI LANKA - As dificuldades que as ex crianças-soldado encontram para ter uma vida normal
Batticaloa (Agência Fides) – Desde quando o Governo de Sri Lanka, cerca de um ano atrás, declarou vitória contra o Liberation Tigers of Tamil Eelam (LTTE), as ex crianças-soldado que militavam em suas filas, voltaram para casa, mas ainda muitos têm problemas de reinserção além de graves feridas psicológicas e dificuldades de sentirem-se aceitas novamente na sociedade. Segundo as últimas estimativas do UNICEF, entre 2002 e 2007, foram recrutados 6.903 crianças do LTTE. Dos anos 80, os tigres tâmil engajaram forçadamente crianças como sentinelas e nos anos 90 também para combater. No final dos conflitos, em maio de 2009, o Governo buscou reintegrar as crianças na sociedade oferecendo a eles assistência e formação profissional, e ajudando-os a se inscreverem nas escolas. Em abril passado, o Governo fechou os últimos centros de reabilitação das ex crianças-soldado na cidade do sul de Vavuniya.
Segundo o UNICEF, 588 crianças voltaram para suas famílias, nove ficaram em casas de acolhimento e outras 54 voltaram aos colégios para estudar. As crianças têm notáveis mecanismos de defesa que podem bloquear o devastador trauma psicológico que sofreram. Com o tempo, muitas conseguiram esquecer ou colocar de lado suas terríveis experiências do passado. Todavia, o trauma da vida em contato com as armas, mortes, guerras, causam sérias repercussões em seu crescimento psicológico. Muitos têm dificuldade de confiar nos outros ou se relacionar com as pessoas, além de terem problemas com a gestão da raiva. Todos estes fatores influem fortemente na reinserção nas famílias, nas escolas e nas comunidades. (AP) (22/11/2010 Agência Fides)
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